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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011




— [...] Foi um sofrimento horrível, mas, durante o ano que passei imobilizado, pude compreender uma verdade: de tudo o que perdi, era o coração que me fazia mais falta. Ninguém pode amar sem coração. É por isso que resolvi ir ao Grande Oz. Se conseguir o que desejo, volto para casar-me com a linda moça do País dos Anões. 

Dorothy e o Espantalho ouviram interessadíssimos a história do Homem de Lata. Compreendiam agora por que ele desejava tanto um novo coração. 

— Ainda assim — comentou o Espantalho — quero é um cérebro. Um bobo não saberia o que fazer com o coração, mesmo que tivesse um. 

— Pois eu prefiro o coração — confirmou o Homem de Lata. — A inteligência nunca fez ninguém feliz, e não há nada melhor neste mundo que a felicidade. 

Dorothy não disse nada. Não sabia qual dos dois amigos estava certo.


O Mágico de Oz

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