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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011




"Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo Começou. 
E não conseguia. 
Não conseguiria, claramente. 
Voltavam sempre cenas confusas na memória. 
Misturavam-se, sem cronologia, 
sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes 
ou depois daquele momento em que, tão perdidamente, apaixonou-se..."


Caio F. Abreu



"Não sentia mais sua ausência porque eu também era ausência."


Caio F. Abreu



"Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim."


Cris Carvalho



"Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente."


Caio F. Abreu



"Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que lá no fundo ela até gosta dessas coisas... de se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera!"


Georgia Bergamim



"Um toque, uma palavra mágica, um beijo no sapo, desencantaria."


Caio F. Abreu



"Fantástico: o mundo por um instante é exatamente o que o meu coração pede."


Clarice Lispector



"Lugar sem comportamento é o coração."


Manoel de Barros



"Meu analista me avisou. Mas você era lindo, e eu troquei de analista."


Woody Allen



"Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso."


Fernanda Mello



“Não tenho porque esconder. Ontem, na frente dessa tela de computador idiota, eu chorei por sua causa. E não foi a primeira vez, você sabe disso. Mas talvez tenha sido a última. Chorei porque, finalmente, tive a coragem de te dizer que eu te amei. Chorei porque você me disse que também me amou. Chorei porque essa história seria linda se fosse uma novela mexicana. Mas é a vida real. E, na vida real, é tarde demais pra deixar o “te amo” pro último capítulo. 

Hoje, a história é bem outra. Meu coração já não dispara mais quando te vejo. Você é quase uma pessoa como outra qualquer pra mim. Quase. No fundo, bem lá no fundo, sei que você não é simplesmente um transeunte qualquer quando cruza meu caminho. Sei que você fez a diferença na minha história. E foi você quem me fez perder o medo de me jogar, de me atirar, de mergulhar de cabeça. Você que fez eu ter vontade de abraçar o mundo. De sair sem direção. De dizer o que eu penso mesmo que as pessoas não gostem. De dizer o que eu sinto mesmo que as pessoas se assustem. De não ter medo de me expor. De ser transparente. De ser eu mesma. Ainda que esse “eu mesma” seja tola. Seja ingênua. Seja criança. Seja desavisada. Seja apressada. Seja afobada. Seja histérica. Seja ansiosa. Seja imediatista. Ainda que esse “eu mesma” precise de alguém, às vezes, pra parar de ser isso tudo. 

Foi com você que eu aprendi que amar vale à pena, mesmo que dê tudo errado no final. Aprendi que, quando a gente está do lado de quem a gente gosta, basta estar ali, na companhia certa. Mesmo que ela não diga nada. Que ela não te toque. Que ela não te beije. Quando a gente está com aquela pessoa, só isso basta. Só estar ali. Junto. Basta o olhar. O cheiro. O silencio. O calor do corpo. O pensamento que está exatamente ali, naquele instante. 

Eu me lembro como se fosse ontem. Eu, apaixonada por você. Você, o mais galinha da turma. Eu pensei que eu era só mais uma. Você me disse que eu tinha prioridade. Eu ri da sua cara. Você me pediu em namoro. Eu disse não. Você ficou sem entender nada. Eu chorei a noite inteira. Você procurou um novo amor. Eu vi que tinha te perdido. Você se encontrou em novos braços. Eu fui atrás. Você disse que já tinha outra. Eu novamente chorei. Você começou a distrair seus sentimentos. E eu a me morder por te ver com sua nova namorada. 

E a gente nunca mais se encontrou. Não pra falarmos de nós dois. Não pra sentarmos na porta da sua casa e você ficar me olhando daquele jeito que eu gostava. Nunca mais eu passei na sua casa enquanto você lavava seu carro. Nunca mais parei meu carro lá nas tardes de sábado sem nada pra fazer. Nunca mais você pôde implicar comigo por eu usar óculos maiores que eu. Nunca mais nos encontramos sem que eu ou você estivéssemos namorando. O destino (ou sei lá o quê) separou a gente pra sempre, sem que a gente percebesse. 

Agora, seis anos depois, você vem me dizer que me amou de verdade. Só que a nossa hora passou. Ou a gente deixou passar. Hoje, aí está você, feliz (???) com sua namorada. Eu? Amei um ou outro cara. Me distraí com alguns. Mas aprendi a não deixar nada mais passar. Se a gente vai ficar junto novamente um dia? Não sei. O que sei é que o nosso tempo passou. E, quer saber? To chorando de novo depois de ter escrito tudo isso. Mas é um choro do bem. Um choro de alguém que aprendeu demais com você. Um choro de alguém madura o suficiente pra falar as coisas certas. Na hora certa. Pras pessoas certas. Ou pra falar as coisas erradas. Na hora errada. Pras pessoas erradas. Mas alguém madura pra simplesmente fazer o que está com vontade. Porque, daqui a seis anos, ou, quem sabe, 60, eu não quero lamentar ter perdido alguém por simplesmente não ter dito o que eu sentia.”

Brena Braz



“O meu tempo passa sem uso porque eu passo os minutos contando quantos faltam pra você parar de fazer o que está fazendo e, finalmente, me notar. Você é meu, e está aqui, mas não está comigo. O tempo todo eu passo esperando aquele tempo curto que você vai prestar atenção em mim e só isso, sem desvios. Mas você é tão ocupado das suas próprias prioridades, dos seus próprios cansaços, da sua própria vida que os seus segundos a cada dia se excedem, e os meus vão devagar chegando ao fim. Mas a culpa é um pouco minha que não uso melhor as minhas horas de espera. Eu devia tomar coragem e fazer com que elas virassem horas de busca; não de você.


Rani Ghazzaoui



“Sentimos uma enorme necessidade de amar a todo instante, por mais que isto nos traga muitas vezes decepções. E às vezes cansa ter que colocar todos os sentimentos no lugar outra vez, mas isto não nos impede de passar por tudo de novo. Jamais pensamos que vai ser trágico. Por isso sofremos. Sofremos quando percebemos que não somos capazes de lidar com o amor. E se não somos capazes de lidar com ele imagine então o estrago que isto pode fazer no nosso coração? Você já se perguntou o que te impulsiona a buscar por esse estrago? Amores são incertos e pessoas mais ainda. E isto também cansa.”


Jullie