sexta-feira, 10 de setembro de 2010
''Eu sei que sou exatamente o que 98% dos homens não gosta ou não sabe gostar (apesar de eles nunca me deixarem em paz). Eu falo o que penso, abro as portas da minha casa, da minha vida, da minha alma, dos meus medos.
Basta eu ver um sinal de luz recíproca no final do túnel que mando minhas zilhões de luzes e cego todo o mundo. Sou demais. Ninguém entende nada. E eles adoram uma sonsa. Adoram. Mas dane-se. Um dia um louco, direto do planeta dos 2% de homens, vai aparecer."
Tati Bernardi
“Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.”
Caio F. Abreu
"Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele."
Mário Quintana
“Ele me conta das meninas, eu conto dos caras . Eu acho engraçado quando ele fala “Ah, enjoei, ela era meio sem assunto” e olha pra mim com saudade . Ele também ri quando eu digo “Ah, ele não entendeu nada” e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora . Ou vai, mas sempre volta . Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre . Ainda que ele case, more na Bósnia, são quase quinze anos. Somos pra sempre.”
Tati Bernardi
"Tô esperando o dia que isso vai passar. (...) Tô esperando acabar, passar, morrer, sangrar até o fim. Esperando o tempo que acalma chamas com seus ventos de mil pés distantes. Esperando alguém que ocupe, distraia, desacorrente, solte, substitua, torne nada demais. Esperando não sentir mais ódio e nem tesão e nem ciúme e nem saudade. Esperando porque é o que resta mesmo, não é falta de coragem, não é de se fazer, é de se sentir e só."
Tati Bernardi