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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010




“Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. 

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. 

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. 

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. 

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.


Martha Medeiros



“Existe essa alegria, e eu não posso evitá-la, pois são poucos os gestos permitidos, se você reparar; não podemos desperdiçar um que seja. Então, muitas vezes, eu preciso de um fone de ouvido para ouvir a minha alegria bem alto sem incomodar o vizinho. É algo inédito, mas agora existe isso na minha vida. Então, eu me sento ali no cantinho e sou feliz, escancaradamente sem motivo!”


Rita Apoena



“Eu acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas dão mal para você aprender a aprecia-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem.


Marilyn Monroe



“Eu encontrei minha exclusividade por trás da minha falsa aparência e isso me faz lembrar todos os dias que ralar esses dedos até sangrar é muito melhor do que malhar a bunda numa esteira de academia e pertencer à tribo das meninas que nem precisam abrir a boca para chamar a atenção. E aliás, é bem melhor que elas não abram.” 


Tati Bernardi



"As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo." 


Benjamim Franklin



"Tem coisas que Deus dá para a gente aprender. E tem coisas que Deus só dá quando a gente aprende." 


Stefano Cavalcante



“Não queria ser o que eu sou pra ti, queria mudar e encontrar em mim você.”


Esteban Tavares



“Alguma coisa não está certa aqui. Passa longe de ser visível aos meus ou quaisquer outros olhos, mas existe. Lateja forte durante a noite e eu me recolho, me encolho, me embrulho, como se procurasse um jeito de, em mim, encontrar um pedaço de você. Mas não dá mais, e dói.”


Rani Ghazzaoui