Blog ativo desde 01/05/2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010




"[...] 
– As lágrimas que me fizeram verter, eu perdoo.
As dores e as decepções, eu perdoo.
As traições e mentiras, eu perdoo.
As calúnias e as intrigas, eu perdoo. 
O ódio e a perseguição, eu perdoo. 
Os golpes que me feriram, eu perdoo. 
Os sonhos destruídos, eu perdoo. 
As esperanças mortas, eu perdoo. 
O desamor e o ciúme, eu perdoo. 
A indiferença e a má vontade, eu perdoo. 
A injustiça em nome da justiça, eu perdoo. 
A cólera e os maus-tratos, eu perdoo. 
A negligência e o esquecimento, eu perdoo. 
O mundo, com todo o seu mal, eu perdoo. 

[...] 
Eu perdoo também a mim mesma. Que os infortúnios do passado não sejam mais um peso em meu coração. No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o entendimento. No lugar da revolta, coloco a música que sai do meu violino. No lugar da dor, coloco o esquecimento. No lugar da vingança, coloco a vitória.

Serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor, 
De doar mesmo que despossuída de tudo, 
De trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos os impedimentos, 
De estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono, 
De secar lágrimas ainda que aos prantos, 
De acreditar mesmo que desacreditada."


Paulo Coelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário