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domingo, 17 de outubro de 2010



“(...) É como se lá, si, sol, fá, mi, me dessem as mãos e fizessem partituras harmônicas e plenas por se depararem com o verdadeiro significado daquilo que de mais bonito mora dentro de toda a gente.

Basta ouvir uma daquelas conversinhas entre os dois no final da noite, quando ele afirma:

- Eu resolvi, decidi... nunca iremos morrer.

Ela, um pouco confusa, questiona:

- Como assim? Um dia todo mundo morre sim.

E ele murmura baixinho:

- Ora, dentro do meu coração tu vais viver para sempre.”


Natália Anson Lima

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