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domingo, 15 de agosto de 2010



Eu não espero nada de você... Eu espero por você. Se a paciência foi inventada pra isso, é pra isso que ela vai servir então. E quando você vier, num dia de chuva azul ou sol vermelho, ou dentro de uma noite absoluta, eu estarei com as duas mãos no colo, uma expressão serena e cheia de segredos ardentes pra te contar. Mas não quero assustar você, quero que fique totalmente à vontade pra começar tirando as presilhas do meu cabelo, esparramando-os sobre todos os poemas que você não escreveu pra mim... "Ainda".


Marla de Queiroz

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