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domingo, 25 de julho de 2010



“Quero me desculpar. Aliás, me desculpar é pouco, eu quero pedir sinceras desculpas, confesso perdão a você. Sim, eu errei com você e preciso me desculpar. Eu errei com você, em todos os sentidos e caracteres da palavra erro. Errei e preciso me desculpar. Sim, é isso mesmo, ME PERDOE, ME DESCULPE! Me desculpe por ter te amado, me desculpe por ter sido amigo. Me desculpe por ter feito por você tudo que eu gostaria que tivessem feito por mim. Me perdoe por ter te oferecido o que eu adoraria que tivessem me dado. Me desculpe por todas as vezes que eu tentei, desculpe o tanto que te incomodei, se insisti, se não me limitei à minha insignificância física, sentimental e comportamental perante sua grandeza e a dos que te rodeiam. Me desculpe por tudo, quem sabe, usando o nada que restou de nós.

Tira o sapato e deixa a pedra cair... pronto! Está livre de mim. Deixa tudo assim. Sabe o que é? Não adianta eu virar a página, não adianta eu arrancar a página se eu sempre voltar para comprar o mesmo livro! Não tem vilão, não tem mocinho, tem gente. Ninguém precisa se culpar, ninguém precisa se esconder, mas devemos respeitar. Não mandamos no que sentimos, não escolhemos a quem amamos, mas escolhemos o que fazemos. É por essas e outras que meu cachorro dorme lá fora no quintal e eu durmo aqui dentro: sou um ser racional, capaz de decidir meus atos. Portanto, controle-se!

Por que se importar tanto comigo? Por que se importar com o que eu falo, grito ou digito? Você nunca se importou muito comigo, não precisa começar agora. Deixa a poeira baixar e depois cataremos o que nos sobrou jogado ao chão. Agora não é o momento, agora não é o tempo, nosso tempo passou, mas não precisamos passar do limite. Seja feliz, é o que sempre te tentei, é o que quero que consiga. Eu era feliz até achar que só você poderia me fazer feliz, então eu só preciso voltar a não achar.

Um dia a gente se encontra e isso tudo passa. Até lá, desculpe, não posso fingir, aliás eu posso fingir, mas eu não quero mais fingir! É que agora eu sou alguém que aprendeu a respeitar as minhas vontades e a não mais passar por cima delas em benefício das suas ou das de ninguém. Não me tornei egoísta, mas preciso de um tempo para mim. Ninguém vive minha dor, ninguém vive minha vida, então EU tenho que decidir o que fazer. Por favor, pelo menos uma vez na vida me respeite: DEIXA EU TE ESQUECER, permita que eu me desapaixone!

Ainda assim, meu caro, me desculpe. Você não achava que eu lhe amaria todo este tempo, desculpe, mas eu tive que te decepcionar. Você não achava que eu seria capaz de me afastar, desculpe, mas eu novamente lhe decepcionei. Agora você deve achar que eu voltarei atrás como da última vez, então, já peço desculpas antecipadas, baby, pois novamente eu terei que lhe decepcionar. Não se preocupe, a vida é assim, você super erra, mas supera (ou não)!”


Ruleandson do Carmo

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