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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011




“O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do mal feito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.”


Clarice Lispector



“Aquilo que é bom, e de verdade, e forte, e importante - coisa ou pessoa - na sua vida, isso não se perde.”


Caio F. Abreu



"(...) Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. 
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente."


Carlos Drummond de Andrade



"(...) amizade é riqueza que num se perde."


Hoje é dia de Maria



"Amor gasta, se perde com a ausência... com a distância."


Hoje é dia de Maria



“Não, tu não és um sonho, és a existência. Tens carne, tens fadiga e tens pudor no calmo peito teu...”


Vinicius de Moraes



“Reconheci as canções que você não ouviu. Escrevi cartas que nunca foram enviadas. Ouvi suas palavras não ditas.”


Caio F. Abreu



"Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.”


Ana Jácomo